XuCruTinho
sábado, fevereiro 23, 2008
 
continuando com os emails de amigas que sofreram por caras galinhas. esse é de novembro de 2002. é impressionante como alguns dramas da vida se mantêm atuais. divirta-se.

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Bom, eu não sei o que exatamente eu te contei por último a respeito da minha situação com o Rodrigo. eu acho que te contei que a gente pra jantar e comemorar o meu aniversário e que foi lindo, mas não rolou beijo *porque eu não achei que era o momento*. Muita coisa aconteceu depois disso. Nós continuamos no mesmo esquema. Com altos e baixos... Eu vou te contar os últimos episódios pra você ver a que pé que a gente anda.

Na semana passada, o Rodrigo estava todo esquisito. Ele olhava pra mim e começava a rir. Mas assim, ele ria mesmo. Como se estivesse com o riso frouxo. Parecia meio malandro. Na segunda foi assim, na terça também. Ele vinha me abraçar, me beijar, me dar oi, e dava risada. Ele já vinha rindo me cumprimentar. Eu perguntava o que era e ele respondia: "eu estou apaixonado, Vanessa". Eu: "por quem?". Ele: "Por você, ué". Eu não engolia. Era como se ele estivesse planejando alguma coisa. E ele estava meio malandro, parecia que estava debochando. O Rodrigo se declara pra mim o tempo todo, mas nessa semana passada, a semana malandra, ele estava fazendo isso de um jeito... Malandrão. Eu perguntava: "E aí, Rodrigo, tudo bem com você?". Ele: "Tudo ótimo, Vanessa, tudo maravilhoso, porque eu estou apaixonado por você..." e ia longe. O Rodrigo também vive me olhando. Aí quando eu olho, ele me manda um beijo. Mas nessa semana, até isso ele estava fazendo de um jeito malandro. Eu não estava gostando daquilo.

Aí na terça à noite eu fui à psicóloga. E sabe que quando a gente vai a psicóloga, a gente fica bem resolvida por uns dias. Cheguei na quarta-feira indignada com ele. Quando ele entrou pra me dar oi, já entrou rindo. Eu levantei pra cumprimentar e ele disse, rindo: "aaaa Vanessa! Não era pra você levantar". Eu: "Mas por quê?". Ele: "Porque eu tinha uma surpresa pra você" e ria mais. Aí me enchi: "Rodrigo, pára! Eu não estou gostando desse teu jeito todo malandrão! Não gosto! E mais: esse teu tipo não me convence". Aí ele ficou sério porque viu que eu estava mesmo irritada. E disse: "Malandro? Mas eu não estou malandro". Eu: "Está sim! Você não pára de rir! Parece que está debochando". Ele: "Eu não estou debochando, Vá". Enfim. Aí a gente ficou quieto e eu perguntei: "por que não era pra eu levantar?". Ele: "Porque eu tinha uma surpresa pra você". Eu: "Pronto, estou sentada de novo. Pode me dar a surpresa". Ele: "Não, tem que ser de primeira. Amanhã eu faço". Eu: "E por que eu tenho que estar sentada?". Ele: "Pra não cair de susto". Eu: "Mmm... E eu vou gostar da surpresa?". Ele: "Vai". Eu: "Muito?". Ele: "Muito. Quer dizer, você pode não gostar também".

Sabe, Gaby, o Rodrigo não é do tipo que faz esse suspense todo e chega no outro dia com uma florzinha. Eu tinha certeza de que ele ia me dar um beijo. Fiquei super nervosa. Mas tentei não pensar tanto, não ficar programando reações. Deixei pra ver como eu reagiria na hora, pra ser espontâneo.

Ele sempre aparece no meu setor lá pelas duas da tarde, que é o horário que ele chega pra trabalhar. Nesse dia da surpresa, ele chegou às três. Provavelmente ficou se enrolando porque estava hesitando sobre o que ia fazer. Só sei que quando deu três da tarde, ele entrou no estúdio todo decidido. Eu fiquei só olhando ele chegar. Gaby, ele veio seco pra me dar um beijo. Mas na hora H, não teve coragem. E beijou do lado da minha boca. Mas assim, um beijão demorado e gostoso, sabe... Aí enrolou os braços no meu pescoço e escondeu o rosto no meu pescoço. Eu achei engraçado a covardia fofa dele. E perguntei: "O que foi Rodrigo?". Ele: "Nada não". Eu: "Cadê minha surpresa?". Ele: "Ah, era isso", se referindo ao beijo bem dado que ele me deu". Como eu vi que ele não queria falar muito do assunto, deixei quieto. Ele ficou ali, fazendo massagem em mim e me olhando.

Ele teve medo, Gaby, porque ele sabe, mesmo na ignorância galinha dele, que quando a gente se beijar, vai significar alguma coisa até pra ele. E o medo dele não é que, depois que ele me beijar, eu vá cobrar dele "agora que você me beijou, a gente vai ter que namorar, você vai ter que ser só meu". O medo dele é que ele queira ser só meu por livre e espontânea vontade.

Daí tá. Depois disso, ele tentou mais algumas vezes, mas não teve coragem.

Aí nessa sexta, dia 12 de novembro (só pra você se situar), ele estava um doce. Só que como eu já te contei, o Rodrigo às vezes tem crises. Tem dia que ele resolve que não quer mais sentir nada. Que ele quer voltar a ser só um cara galinha, sem gostar de mulher nenhuma. Numa dessas crises, ele já chegou a me chamar de irmãzinha. Eu sei, ridículo. Porque se tem uma coisa que nós nunca fomos é amigos. Nunca. Nada de "meu amigão Rodrigo". Nunca foi assim entre a gente. Aí nessa sexta, ele teve uma crise dessas. E quando ele tem isso, ele começa a querer me provar o quanto ele não presta. Aí ele me conta coisas sexuais cabeludas que ele já fez e profere frases machistas e cretinas.

Aí eu estava lá com ele e o Carlão, assistente administrativo. Antes de eu trabalhar lá na empresa, o Carlão era tipo o melhor amigo porcão do Rodrigo. Eles trocavam confidências sujas e conversavam coisas do tipo "nesse final de semana, comi Fulana" e "nooossa cara, que tesão! A Fulana que eu peguei era mó gostosa". Aí eu cheguei na empresa e o Rodrigo parou de dar tanta atenção para o Carlão e começou a dar mais atenção pra mim. Tipo, o Rodrigo passou a dedicar a maior parte do tempo pra mim, pra conversar comigo, pra ficar comigo, e deixava o Carlão totalmente de lado. E o Carlão por muito tempo teve raiva de mim por causa disso. Hoje ele gosta de mim, mas de vez em quando ainda me cutuca. Enfim. Aí estava eu lá no setor deles com o Rodrigo e o Carlão (eles trabalham na corregedoria e eu no recursos humanos), quando o celular do Rodrigo tocou. Ele: "atende pra mim, Vanessa, por favor e vê quem é". Eu olhei: "Não quero mais fazer isso, Rodrigo".

Pausa pra explicação: o Rodrigo come as gurias e depois elas ficam ligando pra ele, atrás dele desesperadas, só que daí ele não quer mais. Só quer comer e tchau. E por algum motivo, elas se apaixonam por ele. E uma vez ele pediu pra eu atender o celular dele porque era uma garota de quem ele estava fugindo. Eu atendi e, nossa, fiquei super sem jeito, me arrependi na hora. A garota ficou lá, achando que eu era namorada, sei lá, toda tímida e eu morrendo de vergonha, tentando ser simpática com a garota. Foi horrível. Eu desliguei e meti a boca no Rodrigo: "Nunca mais pede pra eu atender o seu celular! Os seus pepinos você resolve, não larga na minha mão! Nunca mais faz isso". Ele ficou todo perdido e essa foi a primeira vez que ele me pediu desculpas com todas as letras. Burra eu que atendi. Mas enfim.

Aí ta, a gente lá, ele pediu pra eu atender o celular, eu não quis e ele não atendeu. O Carlão nesse dia estava me cutucando, então já riu da minha cara quando eu falei que não queria mais fazer isso. Riu dando a entender "hahaha, a secretária do Rodrigo". Bom, aí deu um tempo, chegou uma msg no celular do Rodrigo. Ele olhou pra mim e fez cara de "ai", rindo. Eu perguntei o que foi e o Rodrigo leu em voz alta: "Na hora do bem bom, você é homem. Na hora que eu preciso de você, você some". Uma tal de Rebeca mandou pra ele. Eu revirei o olho, achando absurda a postura do Rodrigo. Ele: "Ah Vanessa! Comigo é assim". Eu argumentei com ele um tempo, dizendo que ser homem era bem mais do que aquilo e ele, no ápice da crise, disse que com ele era assim, que ele comia todas e não sei o que. Nessas alturas, o Carlão estava indo ao delírio, claro. O Rodrigo é o ídolo dele. O sonho dele é pegar mulher gostosa com o mesmo desprezo e na mesma quantidade que o Rodrigo pega.

Eu perguntei por que a garota tinha escrito aquilo e o Rodrigo disse, imitando uma criança choramingando: "Ai Rodrigo, você me comeu e agora não quer mais nada comigo. Ah! Por favor! Eu não sou psicólogo". Eu disse: "Tá, o que você falou pra essa garota pra ela estar atrás de você assim?". Ele: "Eu deixei tudo bem claro desde o começo. 'Ó, você quer me dar, beleza. Mas já aviso que eu não quero compromisso'. Comi e agora ela tá aí, choramingando, dizendo que eu sou insensível. Porra, tô errado?". Assim, Gaby, eu não vou defender a menina porque só fazem com a gente o que a gente deixa. E o Rodrigo é mesmo muito direto, ele faz questão de deixar bem claro o que ele pensa. Ele não tem vergonha de ser como ele é. Mas pô! Precisa ser tão porco assim?!

Fiquei super chateada. Então chamaram o Rodrigo, ele deu uma saída, e o Carlão, que estava indo ao delírio com a porquisse tão explícita do Rodrigo (e também porque o Carlão sabia que, com isso, o Rodrigo estava me decepcionando), disse: "O Rodrigo tinha que deixar bem claro pra essas mulheres que ele só quer comer o rabo delas". Olha isso. "Como ele quer fazer com a garota aqui da corregedoria". Eu: "Que garota?". Ele: "Ih, opa, falei demais", como se ele realmente tivesse deixado escapar. Mentiroso. O Carlão já mentiu várias vezes pra me deixar brava ou com ciúmes do Rodrigo. E eu e o Rodrigo sempre brigamos quando o Carlão faz isso. O Carlão adora ver a gente brigar. Mas ao mesmo tempo, pode ser que o Rodrigo esteja querendo dar um trato em alguma garota que trabalha lá na firma porque ele é porcão. É tipo 50% de chances pra cada coisa. Pode ser mentira do Carlão, como pode ser verdade. Aí quando o Rodrigo chegou, eu perguntei da garota. O Rodrigo disse que era mentira, meio rindo com o Carlão. Porque assim, o Carlão influencia o Rodrigo com muita facilidade quando ele está nessas crises de não querer sentir nada. Aí eu me irritei e saí.

Nesse dia eu ia embora de carona com o Rodrigo. Falei pra ele que ia esperar ele lá embaixo. E desci.

O Rodrigo chegou acompanhado de um amigo nosso, pra dar carona pra ele, com medo que de ficar sozinho comigo porque achou que eu ia estar brava. Mas como que eu ia ficar brava, Gaby? Eu não tenho nada com o Rodrigo. E não era eu quem ele tinha comido e largado na rua da amargura. Na verdade, o que acontece é que esse lado Jorge Tadeu Saddam Hussein do Rodrigo me assusta muito. Ele parece esse Dom Juan terrorista, que quer pisar nas mulheres e acabar com todas elas. Como se ele quisesse provar pra ele: "AÍ Ó, TÁ VENDO?! EU NÃO PRECISO DELAS! EU NÃO SINTO NADA, EU NÃO AMO NINGUÉM!". Ele chegou e perguntou pra mim: "Ta brava comigo?". Eu: "Não, ué". Aí eu fico quieta, não porque eu estou brava, mas porque eu estou pensando. Pensando nesse lado horroroso do Rodrigo. Ele chegou no carro já arrependido. Ele tem a crise e se arrepende. Aí ele quer me conquistar de novo. Fica todo cuidadoso, tentando me agradar, perguntando coisas.

Ai Gaby... que saco, viu. Eu gosto do Rodrigo, mas é nítido que não é pra ser. Eu estou morrendo de vontade de beijá-lo, mas o que eu faço com as 14 toneladas de insegurança que vou sentir depois do ato? Eu vou ficar paranóica pensando se ele vai me esnobar, se ele vai ter uma dessas crises de novo. Ai, eu estou pedindo ajuda pra Deus, porque eu sei que Ele não quer que eu fique com o Rodrigo. Quer dizer, ele é um doce, ele é lindo, ele é original... Eu gosto muito nele. Mas não dá! Eu não posso lidar com isso. Eu não posso estar com alguém que quer matar e destruir todas as mulheres do mundo. Tudo bem ser galinha, mas poxa, o mínimo de caráter. Gente, o mínimo!

Não sei, Gaby... Estou tão perdida. Eu cheguei em casa nessa sexta e caí no sofá de cansaço físico. Cansaço de me segurar perto dele, de querer beijá-lo e não poder, de ficar quebrando a cabeça, arrumando formas de me afastar dele, de lutar contra a minha vontade de voar no colo dele e mordê-lo inteiro, de me decepcionar com essas crises maléficas do Rodrigo. Eu estava completamente pregada. Eu não agüentei chegar na minha cama. Caí no sofá mesmo. E chorei. Chorei o que eu estava segurando por meses. Eu parecia aquelas loucas chorando. Quem visse, ia achar que eu ia estar tendo um enfarto. Eu chorei, chorei, chorei muito. Me derramei. Pedi socorro pra Deus porque eu gosto do Rodrigo, Gaby. E eu sei que ele gosta de mim. Eu vejo o quanto ele sofre também porque fica confuso, quer me beijar, mas sabe que não pode porque o que eu quero ele não pode me dar porque não está preparado. Porque a vida sentimental dele é muito imatura. A ponto de ele ter chiliques absurdos de ciúmes e nem se tocar que está sendo ridículo. Ele tem as demonstrações mais primárias do que está sentindo. É assim porque pra ele é novo. Ele não está com comportamentos automáticos, não possui vícios ainda, que a gente acaba pegando com o tempo, a medida que vai gostando de pessoas e tomando na cabeça.

Ai Gaby... Que saco, viu... Duzentas mulheres querendo dar pra ele e eu aqui, querendo casar virgem. É muito diferente. Não tem como ir pra frente. E como eu sofro...

Beijo, amiga.

Vanessa

 
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Vivendo e aprendendo! Lugar de galinha é na canja!
 
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Em 100% das vezes em que perguntam meu nome e eu digo que é Gabriela, ouço um “Gabriela? Cravo e canela?”, seguido de uma risada. E todas estas pessoas realmente acreditam que a piadinha é super original. Se eu te chamar de jaguara é porque gosto de você. Jesus é tudo pra mim.

Nome:
Local: Brazil

Anos se passaram, Gaby é jornalista formada, locutora de rádio, e continua molhando o pão no Nescau. Sou adepta do regime eterno, ainda tenho problemas sérios para comer de palitinho e fico levemente ofendida com a careta que as pessoas fazem quando eu conto que tenho um gato e ele se chama Xaninho. “Xaninho?? Que nome é esse?”. Um dos meus hobbies é gente esquisita. Eu adoro prestar atenção na história delas. Tenho medo do orkut. E de mariposas peludas. Ui. Eu costumo sonhar com pessoas famosas. Já sonhei que o Eminem vendia perfumes, que o Keanu Reeves estudava comigo e pegava um ônibus chamado “Vila Adidas” para voltar pra casa e que o Bon Jovi era meu melhor amigo. Eu gosto muito de torta de limão.

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