XuCruTinho
sábado, janeiro 10, 2004
 
você deixou de ser aquela mulher fria e calculista que só se importa com o sucesso profissional, e nem viu. assim, puf, de repente, você se apaixona. essas coisas nunca vêm com aviso prévio mesmo... você se apaixona feio, e pelo cara que não fazia questão de conhecer, cuja personalidade te agradava, mas não te atraía. você, ex-mulher calculista, sabe bem a diferença disso. talvez você tenha se ajudado um pouco, talvez você tenha investido em um sentimento que era meramente físico (nada muito significativo), que se resumia a uma empatia. talvez, vai saber. mas isso não importa mais. importa escandalosamente como tudo está agora. naquilo de ficar nervosa antes de vê-lo, você encontrou um sentimento intruso, que te faz bem, apesar dos nervosismos bizarros e neuroses costumeiras. você o vê e sente cólica. ele se aproxima, assim, como quem não quer nada, e você se vê prestes a ter algum tipo de ataque, desses com jeitão de chilique. fazia tempo que não era assim com você. fazia tempo que alguém não causava essas sensações estranhas e inconvenientes em você. e no seu estômago. aliás, o seu estômago nunca mais foi o mesmo. comer você não tem a menor vontade. só beber água e coisas geladinhas. porque aqui entre nós você até admite que quando o vê a vontade que tem é de mordê-lo inteiro. só de pensar no infeliz, o seu corpo já manifesta variações de temperatura. mas claro que não começou assim, primeiro foi o papo dele, o jeitinho de contar as coisas, os assuntos... tudo isso deu uma abalada. e ele gosta de você, quer te abraçar (pena que só de vez em quando arranja um desculpa pra fazer isso), diz frases reveladoras disfarçadas de brincadeira, e arranja motivos cretinos para estar perto de você. o triste, o terrível, o horror, é que na hora do pânico você não sabe bem o que faz. pode ser que você se feche, dá cortadas, o afaste. não tem como saber porque tragicamente você não lembra de nada depois, quando fica sozinha. nem do que fez, nem do que disse, só do que sentiu. é isso que lhe resta, a confusão de sintomas comprometendo a sua respiração e o seu batimento cardíaco. tudo acelera, tudo esquenta, tudo esfria. a sua cabeça vira aquele cortiço, onde na área da razão ficaram pendurados somente meias e sutiãs formando um varal neuronal. aquele bando de cuecas secando sobre seus raciocínios. enquanto isso, você não pensa e só sente. sente, sente e sente mais. e a cada dia o sentimento toma uma proporção diferente, a cada dia é uma cara, cada dia um lugar novo do seu corpo manifesta estar se importando. um dia você se sente solta, fala espontânea, ri quando tem que rir e só quando tem que rir. no outro dia, você está presa à sua insegurança e você não tem auto-estima suficiente pra se mostrar bonita pra ele. você quer sumir. ou ser mais alta, mais magra, mais cabeluda, mais legal, mais gostosa, mais engraçada, mais cabeça-aberta, mais culta. a verdade é que quando você gosta de alguém, você quer ser perfeita. nada menos que isso, só perfeita. e ainda parece pouco. sempre parece.
e todas essas crises, as neuroses, as questões, tudo por causa de um cara. claro que você jura que está convencendo bem, mas ele percebe. ele percebe porque você exala sentimento, os seus olhos marejam quando o avistam, a sua feminilidade se impõe e você vira uma mulher 100% ativa, toda presente, que provavelmente arrasaria num beijo na boca. claro, isso se a sua mulher não fosse tão cagona e não apresentasse tantos focos de instabilidade. a insegurança toma o seu tempo quase que integralmente, não há maneira de pensar em estar com ele sendo que a maioria dos seus juris internos te acusam de não ter o corpo adequado pra ele. berram que ele não vai gostar de como você pensa, vai repudiar seus valores, seus pontos de vista e suas estrias (essas cretinas irremovíveis).
mas no final, isso também não importa. a mulher imperfeita que reside dentro de você, em uma cobertura que não a faz ter a menor vontade de se mudar, sossega e você simplesmente desiste de ser qualquer outra coisa. mas isso também não importa. só o que você sente tem voz, aquelas pontadas no esôfago quando ele chega e diz "oi" e os rápidos ataques respiratórios quando ele vai apanhar algo em sua mão e toca o seu dedo sem querer (ou de propósito, vai saber). só isso importa. só o que você sente (grita) por ele e só o que você quer morder assim que ele pedir importam. você está oficialmente enamorada. meus parabéns. e feliz ano novo.

conselho zás trás: case com alguém com quem você goste de conversar. a medida em que vocês forem envelhecendo, seu talento para a conversa se tornara tão importante quanto todos os outros.

 
quarta-feira, janeiro 07, 2004
 
nada me empolga mais do que conhecer gente legal.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal e fofa.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa e que seja do sexo masculino.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino e que goste de conversar comigo.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo e que seja bonitinho.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo, que seja bonitinho e me atraia.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo, que seja bonitinho, me atraia e comece a andar mais comigo.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo, que seja bonitinho, me atraia, comece a andar mais comigo e comece a dar sinais de que sente algo por mim.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo, que seja bonitinho, me atraia, comece a andar mais comigo, comece a dar sinais de que sente algo por mim e tente me dar um beijo.
nada me empolga mais do que conhecer gente legal, fofa, que seja do sexo masculino, que goste de conversar comigo, que seja bonitinho, me atraia, comece a andar mais comigo, comece a dar sinais de que sente algo por mim, tente me dar um beijo e acabe namorando comigo.
nada me empolga mais que isso. e muito mais coisas.
 
domingo, janeiro 04, 2004
 
depois de 19 mil anos sem escrever um único texto de mais de duas páginas, Gabriela Brandalise está de volta! eu voltei a escrever! estou escrevendo uma história e já estou na página 48! escrevi isso tudo em menos de uma semana! WOOHOO! tem noção do que é isso? eu saí do meu empaco! aaaai, a história está tão imbecil... eu tenho consciência de que está fraca, mas isso não importa, eu estou amando escrever porque EU ESTOU ESCREVENDO e está rendendo!
eu ainda estou me recuperando do tempão que eu fiquei sem escrever. voltei a ter dificuldades de narrar coisas, de ligar fatos, de preencher cenas, de caracterizar personagens... e eu estou meio perdida, eu vou escrevendo sem pensar muito, vai saindo, e quando eu vou ler está meio bagunçado, aí eu arrumo... mas ainda assim, eu estou MUITO feliz.

que bom que eu voltei a escrever, né? =)

a crise estava tão feia que eu relia pedaços de histórias antigas e grandes que eu tenho (umas com 200, outras com 300 páginas) e pensava: "meu Deus, como eu escrevi isso tudo?! como eu pensei nessas coisas, nesses detalhes?"
eu cheguei a chorar um dia na frente do computador. eu estava no quarto e apareceu uma idéia. "woohoo, legal, uma idéia!". aí corri, liguei o computador e não saiu nada. eu não conseguia fazer as coisas renderem. se eu ia escrever uma briga, ela durava meia página e não cinco, como costumava ser.
acho que eu estava muito ansiosa. eu não tinha paciência de escrever tudo até chegar ao ápice da história. eu queria começar pelo ápice direto! eu sei que é isso porque a minha ansiedade se manifestava em outros setores da minha vida, como pra comer, por exemplo. eu estava comendo demais e muito rápido. eu não tinha paciência pra mastigar, eu engolia direto. terrível.

mas apesar de tudo estar ansioso, o negócio de não conseguir escrever é que mais estava acabando comigo. escrever sempre foi a única coisa que eu fiz na vida com gosto, a única coisa que eu nunca enjoei de fazer. até desenhar me irritava às vezes, agora escrever... nossa... eu ficava horas só escrevendo. escrevia história, aí parava, ia lá e escrevia três, quatro cartas pra amigas minhas, aí ia escrever no meu caderno-agenda, aí voltava a escrever mais história... ai como me agoniava não escrever. eu estava sentindo falta até das coisas ruins que eu produzia. aqueles textinhos rébas que a gente faz em momentos nada inspirados, até deles eu tinha saudade. pelo menos, eu estava escrevendo alguma coisa. agora não escrever absolutamente nada, caaaaara... me quebrava as pernas.

mas agora eu estou com uma história e isso está me deixando muito feliz. eu sou uma Gaby feliz de novo. é isso aí. Gaby feliz é Gaby que escreve. e tenho dito. =)


p.s. esse texto foi baseado em uma conversa com Carla Chaubet. obrigada.
 
Em 100% das vezes em que perguntam meu nome e eu digo que é Gabriela, ouço um “Gabriela? Cravo e canela?”, seguido de uma risada. E todas estas pessoas realmente acreditam que a piadinha é super original. Se eu te chamar de jaguara é porque gosto de você. Jesus é tudo pra mim.

Nome:
Local: Brazil

Anos se passaram, Gaby é jornalista formada, locutora de rádio, e continua molhando o pão no Nescau. Sou adepta do regime eterno, ainda tenho problemas sérios para comer de palitinho e fico levemente ofendida com a careta que as pessoas fazem quando eu conto que tenho um gato e ele se chama Xaninho. “Xaninho?? Que nome é esse?”. Um dos meus hobbies é gente esquisita. Eu adoro prestar atenção na história delas. Tenho medo do orkut. E de mariposas peludas. Ui. Eu costumo sonhar com pessoas famosas. Já sonhei que o Eminem vendia perfumes, que o Keanu Reeves estudava comigo e pegava um ônibus chamado “Vila Adidas” para voltar pra casa e que o Bon Jovi era meu melhor amigo. Eu gosto muito de torta de limão.

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