tô aqui no meu trabalho. trabalho agora oficialmente jornalístico. já acabou o meu turno, fiz as minhas matérinhas e em breve estarei indo para casa. o dia foi legal. o pessoal que trabalha comigo é bacana. pena que quinta-feira vou passar a trabalhar de manhã. só de manhã. o quer dizer que não verei mais o povo da tarde porque no horário em que eu estiver saindo, eles ainda não vão ter nem chegado. que triste. mas a minha chefe mandou, tá mandado. tenho que aceitar que agora sou uma subordinada. com muito orgulho, devo acrescentar. muito muito orgulho. porque subordinação implica receber um salário. claro, quando estamos falando de relações trabalhistas. se o objeto discutido fosse um casamento, por exemplo, com certeza o fator "subordinação" seria uma denúncia clara de que a relação não é nada saudável. se a palavra subordinação tivesse sido aplicada numa situação imaginária em que eu seria a chefe e estivesse dizendo "sou subordinada do meu empregado", seria completamente possível afirmar que alguma coisa está bem errada neste quadro. e para finalizar, se o objeto discutido fosse a relação de carinho e afeto que eu possuo com o meu cachorrinho de estimação, e eu viesse a pronunciar que sou subordinada do meu animalzinho, certamente seria de se questionar quem é o ser pensante e quem é o ser irracional da história.
mas não. o caso é que eu sou subordinada da minha chefe, estou feliz assim, e devo obedecê-la porque graças a ela atualmente eu saí do ritmo constante de voluntariado em que a minha vida profissional se encontrava, e passei para a ala dos sambistas pagos.
OLHA O BRÉCK!