XuCruTinho
quinta-feira, outubro 14, 2004
 
balanção do meu aniversário (14/10).

o dia começou esquisito porque, de manhã, eu esqueci totalmente que eu fazia 22 anos neste dia. eu levanto meio cedo, cinco pras seis, por isso dá até pra relevar. que espécie de ser humano pensa algo de lógico neste horário? só lembrei quando vi minha mãe de pé. falei pra ela PELO AMOR DE DEUS voltar a dormir, já que ela tinha essa grance chance de acordar mais tarde (porque o trabalho dela começa em horários humanamente aceitáveis), mas ela sorriu, me abraçou e disse que ia fazer um lanchinho pra mim. aí que eu me toquei. "é meeeesmo! hoje é 14 de outubro, meu dia!".
é, achei mais ou menos. antigamente eu tinha filhos por causa do meu aniversário. achava tudo lindo, tudo incrível, soprava até incenso se colocasse na minha frente, com toda a alegria do mundo.
fui trabalhar. ninguém lembrou de primeira. e como eu não ligo mais naquelas proporções, de ficar esperando as pessoas virem me dar parabéns e ficar com os olhos brilhando com os desejos de felicidade e saúde, eu dei um tempo e já fui falando "seguinte, hoje é meu aniversário". e já fui abraçando também. algumas pessoas falaram aquelas frases típicas de "aaaah não era pra ser agora!", meio que dando a entender que havia uma surpresa a caminho. sinceramente? eu não liguei muito porque, sei lá, fazer aniversário nunca foi tão sem graça. eu não sei se sou eu que ando muito cansada e vidradona no trabalho e concentrada em ser uma mulher bacana, sem neuroses, que acabei deixando de lado algumas coisas que eu gostava... ou talvez, sei lá, seja o processo natural das coisas. enfim.
na hora de entrar no estúdio para apresentar o meu programinha de rádio, o Cícero, apresentador do programa que vem antes do meu, fez uma homenagem linda pra mim no rádio, ao vivo! foi lindo! eu chorei e tudo mais. nossa, fazia tempo que eu não chorava por algo que alguém fez por mim. muy belo. de muy bom gosto. colocou pra tocar a música "Gabriela", do Dorival Caymmi, na interpretação de Gal Costa. eu não suporto Gal Costa e a canção em questão me atormentou a vida inteira (quando eu me apresento pras pessoas, elas sempre cantam "Gabrieeeela, sempre Gabrieeeela" e juram que é super original), mas foi lindo. naquele contexto foi lindo.
e esse foi o ponto alto do meu aniversário porque o resto foi horrível. eu acho que eu estava sentindo que algo baixo e podre ia acontecer, porque eu estava bem desanimada. eu não sei detalhar o que eu tinha, mas eu não via a hora de o dia acabar. os cumprimentos estavam soando tão falsos, tudo tão forçado, as pessoas fazendo social... odiei, ninguém me convenceu. só o Cícero e a Limão Galego, minha amiga da rádio, que armaram essa homenagem linda pra mim.
aí tá, depois do trabalho, meu pai queria sair comigo comprar um presente e jantar fora. fomos eu, ele e a mulher dele. comprei um sapato cuti-cuti de duzentão (aproveitar que o pai que ia comprar) e fomos jantar.
tudo ia muito bem, até que a mulher dele fez a pergunta. aquela pergunta. aquela que mudaria o nosso relacionamento para todo o sempre. "E então, Gaby, você votou no meu pai?". ai. eu não tinha votado. meu pai implorou de joelhos pra eu votar nele, mas eu disse que não ia fazer isso nem a pau. ele e a mulher dele e a família da mulher dele são muito de fazer social. eles se agridem e fingem e se estupram pra agradar alguém, pra manter um ambiente adequado e polido. eu ODEIO isso, porque além de eu me sentir idiota sorrindo e dizendo coisas gentis o tempo todo pra pessoas que eu mal conheço, eu não tenho o menor talento. porque, na boa, pra fazer social, você TEM que ter talento. caso contrário, você dá um fora a cada dezoito segundos. e este é o meu caso. então, como não tem jeito mesmo, eu desisti. na casa do meu pai e na da família da mulher dele, eu não abro a boca. só concordo. não tem erro.
mas hoje ela fez uma pergunta direta: "Gaby, você votou no meu pai?". o sogro do meu pai, ele sempre me olhou como se eu estivesse sem roupa. sempre. desde que eu era pequena. eu tinha muito nojo disso. uma vez ele pegou na minha perna, numa viagem, quando nós estávamos sozinhos. eu tinha 14 ou 15 anos. eu saí correndo, me deu raiva, nojo, vontade de socar. ele nem deve lembrar disso. tudo bem, não foi nada de grave, o cara nunca tentou abusar de mim nem nada assim, mas porra, que nojo! a coxa é minha, eu estou mais do que no direito de sentir nojo.
e a pergunta no ar, esperando uma resposta. "E Gaby, você votou no meu pai?". eu balancei a cabeça e disse que não. o meu pai ficou branco, fez aquela cara de "pronto, meu casamento acabou". eu não podia mentir. poxa, eu sou cristã ou não sou? eu fiz uma escolha de não mentir mais, eu fiz a escolha de assumir essa postura. eu escolhi e preciso arcar com as conseqüências da minha escolha.
apesar de saber disso tudo, eu nunca imaginei que a mulher do meu pai iria reagir como reagiu, como se ela tivesse 15 anos. ela virou a cara pra mim, ficou emburrada, meio que ameaçou chorar e não falou mais comigo a noite inteira. aí ficou o climão. aquele climão que parece estar em estado sólido de tão pesado e presente. foi horrível. um drama absurdo. poxa, até onde eu sei, voto não tem essa função! eles não podiam utilizar a democracia tão suadamente conquistada pelos nossos antepassados e usar a minha liberdade de escolher os governantes, pra fazer social! eles não tinham esse direito! mas a mulher do meu pai não quis saber. achou que eu não ter votado no pai dela foi uma afronta, uma ofensa, uma prova de que eu realmente não amo o meu pai, nem ela nem ninguém. que eu sou uma grossa egoísta. eu sei que é isso que ela pensa.
cheguei em casa arrasada. poxa, no dia do meu aniversário... não dava pra deixar o chilique pro dia 15 ou 16 de outubro? ou pro dia 12, já que é dia das crianças mesmo...
tudo porque eu não quis votar no dito do pai dela. definitivamente, eu não tenho o menor jeito pra fazer social. o meu pai votaria no tio-avô do chefe dele, só pra agradar, mesmo o voto sendo secreto e o chefe dele jamais tendo como saber se o meu pai votou mesmo no cara ou não. eu não sou assim. aliás, não é nem mais uma questão de ser. é questão de não querer ser.
mas putz, no meu aniversário... sabe...

 
segunda-feira, outubro 11, 2004
 
Não é bem um aperto. É mais como... Uma angústia, eu acho. Algo que incomoda. Não, é mais que isso. Incomoda, mas ao mesmo tempo te dá vontade de chorar. É um incômodo mais... Grave.
Nesses dias, tudo o que eu quero fazer é caminhar. Aí eu olho para as árvores e vejo uma beleza exagerada nelas. Beleza que muitas vezes nem está ali. Melancolia. Estar melancólico é como estar sob efeito de droga. Você fica sensível. Você sente as coisas em proporções quase que virtuais.
E o incômodo grave está ali. Tudo por causa do quê? Hein? Eu não sei direito... Às vezes começa de uma sensação de cansaço. Um desânimo leve que te faz prestar atenção, por alguns segundos, em cada parte do seu corpo. Meu Deus, eu estava esgotada. Eu mal conseguia elaborar um raciocínio sem que ele borrasse. Os meus olhos pareciam estar cheios de areia. Como eu consegui passar o dia inteiro em pé, trabalhando, sem perceber isso?
A melancolia veio daí. Eu comecei a notar que precisava prestar mais atenção no meu corpo. E no que ele queria de mim. A primeira coisa que eu notei: ele queria parar de ser rejeitado. Por mim. Eu o fazia se sentir ignorado como a dignidade de uma moça biscate.
O restante, eu não quis ouvir. Porque a primeira exigência dele já me deixou mais cansada.
Continuei sentindo aquela angústia. No meu trabalho, eu olhava para as pessoas com aquela alavanca escondida dentro do meu peito. Eu poderia chorar a qualquer momento. Bastava um olhar torto, um destrato, uma grosseria. E eu choraria torrencialmente.
Era um daqueles dias, quando você senta e vê a vida passando, as coisas mudando e você tão pequenininha perto de tudo isso... As pessoas entrando e saindo da sua vida, você se surpreendendo e se decepcionando com elas... Ás vezes eu choro pensando nessas coisas. Você vai achar ridículo, mas eu acho tudo tão lindo. Eu fico olhando pra minha vida, vendo as coisas acontecerem e me dá uma vontade de chorar. Como se eu estivesse em um filme ou em alguma história de cinema. E eu paro, sento e assisto. Aí eu olho para tudo e sorrio e choro, meio agradecida, meio deslumbrada, meio ansiosa, pensando se eu estou aproveitando tudo do jeito certo, pensando se eu estou fazendo as coisas como Deus quer que eu faça, pensando se eu conheço o tanto de pessoas que eu deveria estar conhecendo... E choro mais. Porque eu acho tudo lindo.
É mais ou menos assim... Como se eu fosse capaz de sentir todos os cheiros, todos os pezinhos de vento que passam pelo meu cabelo...
E sobre as pessoas que me deixaram, eu fico pensando... Será que eu fiz alguma diferença pra elas? Será que eu demonstrei do jeito certo que os defeitos delas nunca foi o que se sobressaiu nelas pra mim? Será que eu disse que gosto delas de um jeito que elas acreditaram e entenderam isso? Agora elas já foram. Tomara que as coisas dêem certo pra elas. Porque essas pessoas fizeram diferença pra mim.

Ataques de otimismo. Eu até tratei isso na psicóloga uma vez. Ela achou legal.

No mais, é isso.
 
domingo, outubro 10, 2004
 
sabe que desde pequena, o meu pai entrochou no meu cérebro que ouvido serve pra ouvir música boa. nada de coisas da moda. nada de refrões pobres e rimas medíocres. eu tinha seis anos e ouvia Chico Buarque, Paul Simon, Edu Lobo, enquanto viajava com o meu pai de carro para Foz do Iguaçu. e sabe como são essas coisas de infância, né... fatos que se passam nessa época acabam marcando. e meio que grudam totalmente no seu cerebelo, na sua medula, na sua espinha, e lá está você, anos depois, ouvindo a dita música do Caetano Veloso, "Estrangeiro", e, de coração, adorando. achando que isso sim é música de gente.

mas essa semana eu andei pecando. que o meu pai não me ouça, mas faz mais ou menos uns dez dias que uma musiquinha da Avril Lavigne não sai da minha cabeça. eu acho que a música é recente porque ouvi no rádio, uma com o refrão "All this time you were pretending, so much for my happy ending". eu canto essa jocinha o tempo todo. AAaAAaAAaaAaa! o meu pai não pára de vir à minha mente, para gritar comigo, berrar, jogar na minha cara o quanto eu fui fraca em me render ao pop-chicletinho! eu estraguei anos de santidade musical, anos dedicados aos sons meticulosamente trabalhados, anos de abstinência popular. o que eu faço? até puxar a música em mp3 eu puxei. droga. fui corrompida.
 
Em 100% das vezes em que perguntam meu nome e eu digo que é Gabriela, ouço um “Gabriela? Cravo e canela?”, seguido de uma risada. E todas estas pessoas realmente acreditam que a piadinha é super original. Se eu te chamar de jaguara é porque gosto de você. Jesus é tudo pra mim.

Nome:
Local: Brazil

Anos se passaram, Gaby é jornalista formada, locutora de rádio, e continua molhando o pão no Nescau. Sou adepta do regime eterno, ainda tenho problemas sérios para comer de palitinho e fico levemente ofendida com a careta que as pessoas fazem quando eu conto que tenho um gato e ele se chama Xaninho. “Xaninho?? Que nome é esse?”. Um dos meus hobbies é gente esquisita. Eu adoro prestar atenção na história delas. Tenho medo do orkut. E de mariposas peludas. Ui. Eu costumo sonhar com pessoas famosas. Já sonhei que o Eminem vendia perfumes, que o Keanu Reeves estudava comigo e pegava um ônibus chamado “Vila Adidas” para voltar pra casa e que o Bon Jovi era meu melhor amigo. Eu gosto muito de torta de limão.

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